A presidenta do Sindicato dos Trabalhadores Domésticos da Bahia (Sindoméstico/Ba), Creuza Oliveira, e demais diretoras, realizaram uma roda de conversa obre os direitos da categoria, no domingo, dia 29 de maio, no município de Lauro de Freitas. O evento ocorreu na Associação Quilombola Quingoma.
Participaram da roda de conversa Marinalva de Deus Barbosa, secretaria de Serviços e Apoio Social; Romilda Reis, secretaria de Formação Sindical e de Estudos; Maria do Carmo de Jesus Santos, diretora financeira; Maria José Ferreira, conselheira fiscal e Lindinalva Luz, suplente da diretoria.
A roda de conversa é uma das ações de um projeto em parceria com a Federação Internacional dos Trabalhadores Domésticos (FITH), a Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas (FENATRAD) e o SINDOMÉSTICO/Ba.
Na ocasião, foram debatidos temas como, o trabalho doméstico, a Convenção 189, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), os 32 anos de fundação do Sindoméstico/Ba, trabalho análogo à escravidão e direitos da categoria. Além disso, foi esclarecido sobre a contratação através do Microempreendedor Individual (MEI).
“Esta questão do MEI é um problema para a categoria. Em Lauro de Freitas, as empregadoras estão exigindo que as trabalhadoras domésticas se tornem microempreendedoras individuais para serem contratadas. Não querem assinar a carteira e nem ter compromisso com as trabalhadoras. Dessa forma, as trabalhadoras não têm os direitos oferecidos pela contratação via CLT, seguro-desemprego, FGTS, salário de férias, entre outros. Por uma questão de sobrevivências a categoria acaba aceitando este tipo de contato”, disse Creuza Oliveira.