“Você tem fome e sede de quê?” foi o tema do Grito dos Excluídos deste ano. Essa, de acordo com a organização do ato, é a pergunta que deve ser feita para todos que lutam por um Brasil mais justo, democrático e soberano.
Em Salvador, o Sindicato dos Trabalhadores Domésticos do Estado da Bahia (SINDOMÈSTICO/BA) participou do ato que ocorreu em diversas cidades do país. Na capital da Bahia o Grito dos Excluídos ocorreu no Centro, com concentração no Campo Grande.
Milca Martins, presidenta do sindicato, fez um pronunciamento num trio. Ela pontuou que “a vida está em primeiro lugar”. O país e a Bahia têm tido muitos casos de violência e inúmeras vezes contra negros e pessoas de bairros periféricos. Um dos mais notórios foi o assassinato recente de Mãe Bernadete, líder religiosa e integrante da Coordenação Nacional de Articulação de Quilombos (Conaq).
“As trabalhadoras domésticas também têm sido vítimas de violências e muitas enfrentam o trabalho análogo à escravidão em pleno 2024”, disse Milca Martins. Sua participação foi bastante impactante no ato.
De acordo com o site G!, “a 29ª edição do Grito dos Excluídos reuniu diversos grupos em Salvador, nesta quinta-feira (7), para pedir justiça e proteção para o povo negro e quilombola. Na ocasião, os manifestantes carregavam cartazes e fotos de familiares e amigos que foram vítimas da violência”.
A Coletiva de Mulheres Creuza Oliveira foi representada por Ana, Cristina e Ricardo. Ele é representante do Grupo LGBTQIA+ da Coletiva de Mulheres Creuza Oliveira.